A DEMOCRACIA É SUA PRÓPRIA INIMIGA! A RUPTURA DEMOCRÁTICA NÃO É BOA PARA NINGUÉM!

democraciaAmigos me perdoem, mas tenho que ser coerente com o que falo e faço, por isso mesmo sou contra o impeachment  da Presidenta, porque sempre fui de respeitar as regras do jogo, não concordo porque isso não passaria de um terceiro turno, e em meus pensamentos, sou daqueles que o vencedor do pleito ou de qualquer embate, deve desfrutar “os louros “ da vitória. Se fomos vencidos, temos que fazer a oposição trabalhar, demonstrar que existe e que tem proposta de governo, e fatalmente assim fazendo, na próxima eleição será a vencedora. Temos que dar demonstração de maturidade ao mundo, demonstrar que o Brasil, apesar de ser uma jovem democracia, respeita os valores desse sistema político.  Creiam, eu também estou sangrando ao escrever essas linhas, mas sou contra tudo que representa ruptura da democracia, já pagamos caro por isso, e não sou a favor do retrocesso, penso que as pessoas estão com medo, pelo fato do Lula, ser anunciado como candidato a presidente no ano de 2.018, então eu pergunto:  E daí?”, que venha o Lula, ou qualquer outro candidato do PT, mas que a oposição, ao invés de ficar recitando poemas nas sessões do Congresso nacional, como faziam os Senadores “Mão Santa”, “Pedro Simon”, Arthur Virgílio”, para citar apenas alguns, que lutem bravamente no Congresso, e não fiquem barganhando nada. Falo isso, porque sempre tive o costume de assistir, a TV Senado, a TV Câmara, etc, assim também, quando posso, sessões do S.T.F. A hora não é de lutar, para derrubar governos, e sim de demonstrar que tem uma proposta melhor, não é hora de trocar seis por meia dúzia, agora é hora de mostrar trabalho e dizer a que veio, tudo isso sem procurar derramar o sangue de nossos irmãos, porque percebe-se nitidamente, que é isso, justamente isso que estão querendo as aves de rapina.  Lutar contra o preço da gasolina, sim devemos, assim também contra o aumento da carga tributária e também e principalmente contra o alto valor dos alimentos, é isso que devemos fazer, é isso  que a imprensa deve fazer e não ficar incendiando, porque não está recebendo  dinheiro para publicidade   do governo e das estatais. Vamos ser justos e trabalhar de forma incessante, mas de forma justa e serena, afinal se continuarmos nessa onda, todos vamos perder e daqui à pouco haverá outra eleição e não havendo  proposta séria de governo, vamos perder de novo, embora, eu tenha absoluta certeza, de que ainda esse anos, Dilma renunciará, não nos esqueçamos que a Democracia, as vezes é sua própria inimiga, mas é preciso lutar de forma limpa e honesta, com exemplos.!!!! Durmam com Deus, meus irmãos e amigos..:

A JURADA

juradaEm comarca recém-criada, realizou-se a primeira sessão do Tribunal do Júri e para presidi-lo foi indicado um jovem magistrado. A ré era acusada de ter matado o marido. Ao instalar a sessão de julgamento, o magistrado iniciou a sua oração com longos e demorados elogios à população, já transformada em comarca, cujos cidadãos tinham, a partir daí, pleno acesso à justiça, reivindicação fundamental do Estado de Direito e anseio primário do homem. Alçou um voo nas asas da retórica, de cerca de uma hora, que a própria ré sentiu a sua importância histórica naquele momento solene. Iniciadas as formalidades de praxe, o juiz-presidente notou que, na relação dos 21 jurados, havia duas mulheres, o que o inspirou a iniciar novo e longo discurso, elogiando a mulher como doméstica, como cidadã e como mãe. “Falou sobre as mulheres” da História, provou a importância da mulher na defesa de Cartago, de Roma, de São Paulo, em 1932, discorreu acerca da beleza feminina, absolveu novamente Frinéia, demonstrou as virtudes inconspurcadas de Penélope e o heroísmo de Helena de Tróia. Saturou o ambiente. “O promotor ficou boquiaberto.” O advogado de defesa esfregava as mãos de alegria, pois já contava com duas juradas no conselho de sentença. Começou o juiz-presidente a sortear os sete jurados que comporiam o conselho, e retirada a primeira, a segunda, a terceira cédula, saiu o nome da cidadã Maria Clara Pereira das Cinco Chagas. Tomou novamente o juiz-presidente da palavra e deitou falação: falou da primeira mulher jurada da comarca, falou da Virgem Maria a respeito das Cinco Chagas de seu Divino Filho e foi falando, falando, sem olhar o relógio. O promotor público queria explodir de raiva. Por fim, o juiz-presidente perorou: “Ditas estas singelas e despretensiosas palavras, que bem retratam o valor da mulher no funcionamento da justiça e congratulando-me com dona Maria Clara Pereira das Cinco Chagas, consultou a defesa se aceita a jurada.” “Aceito.”, disse o advogado. Virou-se o juiz para o promotor público, consultando-o se a aceitava. Silêncio geral e respiração presa!

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AS DISPUTAS DA OAB NOS ANOS 80/90/2000!!! ADVOGADO GENTE FINA É OUTRA COISA!

oabEu me lembro com saudade dos juízes de direito do início de minha advocacia, nos anos 80, tanto das Varas Cíveis quanto Criminais, naquela época e nos anos que se seguiram até o fim dos anos 90. Parece que havia mais respeito com a figura dos advogados, e os juízes não tinham a pressa que têm os magistrados de agora, e a meu ver, trabalhavam mais, produziam mais e eram mais respeitosos, salvo um ou outro que às vezes, apareciam por aqui, mas logo iam embora, para a alegria de todos. A OAB era muito mais atuante, a associação dos Advogados que era entidade irmã da OAB, realizava toda a parte cultural e social dos advogados, tínhamos os jantares de final de ano, baile “chique” no Ipanema, onde sempre homenageávamos um juiz, um advogado, e um cidadão que era exemplo de gente, poderia recair sobre um médico, um engenheiro, um empresário, um chefe de cartório              (tabelião), ou de qualquer outra profissão, e assim vivíamos sempre em paz, e éramos admirados como instituição e classe. Em nosso meio, não havia inveja, ódio, agressão ou qualquer instinto baixo contra colegas. Terminava as eleições para a OAB e já estávamos pronto para arregaçar as mangas e trabalhar em prol da classe dos advogados. Lembro-me de uma eleição que disputamos, a primeira que disputei em um cargo de secretário da OAB/Sorocaba, e nossa adversária era a Dra. Eloisa Dini, perdemos por dois votos. Quem contou os votos e deu muita risada de nossa surra, foi o Dr. Klinger Muarrek. Mas no dia seguinte, a Eloisa, já me convidava para colaborar e fui nomeado para a comissão de exame de ordem, e dela ganhei a primeira homenagem, que até hoje enfeita a parede de meu escritório entre dezenas de outros que fui agraciado mais tarde por várias entidades de Sorocaba. Ah, como era gostoso advogar e disputar eleições da OAB, naquela época,  repito, não havia ódio, havia sim, muita colaboração. Saudades, muitas saudades, eu sinto agora, de tudo e de todos, mas esse tempo haverá de voltar, e tudo faremos, vamos acabar com o ódio, os golpes baixos, vamos sim nos unir, porque unidos seremos muito mais fortes, e seja o que Deus quiser, e ele quer que sejamos bons e honestos um com o outro, eu para você e você para mim. Vamos voltar a ser gente fina, ah se vamos, eu prometo!!!!!

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