Na semana passada fui até a cidade de São Paulo, “tentar” retirar uma guia de levantamento judicial. A serventuária que me atendeu, talvez de mal com a vida, quando me viu deu m um berro: que foi? Apenas afirmei que tinha ido lá para retirar uma guia de levantamento judicial. Ela queria, porque queria que eu retornasse depois, porque segundo ela, iria demorar, porque a responsável, ali não estava. Pelo jeito ela já havia “brigado”, com uma multidão de advogados, e eu nada tinha com isso, mas a moça foi imensamente deselegante comigo. Apenas olhei fixamente para ela e disse que iria, aguardar. Ela, foi saindo, como quem diz” então fique aí”, não deu três passos, levou tamanho escorregão que a deixou “estatelada” no chão do cartório, para alegria de muita gente, menos para mim que sou bonzinho. Bem, eu nada disse, apenas afirmei a ela, que lastimava pelo seu “escorregão”, no que ela levantou, saiu “mancando até outro departamento e trouxe a guia assinadinha para mim”. Desejei-lhe boa sorte e retornei para Sorocaba. Chegando em casa me atrevi a contar para minha esposa, que todo mundo sabe é psicóloga, mas frisei bem, que eu nada pensei de mal para aquela serventuária da justiça. No que a minha esposa, respondeu: “NÃO, IMAGINA, SE VOCÊ TIVESSE DESEJADO ALGO DE MAL, A COITADA TERIA CAIDO MORTA”… Fico aqui, agora pensando com meus botões, será que emiti alguma energia negativa para a pobrezinha? Imagina? Eu? Sou tão bonzinho!
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A CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS E OS DIREITOS HUMANOS!
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada em 1.948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Contém um Preâmbulo, e quatro Considerações que no meu entendimento dispensariam os artigos, uma vez que como carta de princípio, por si só já seria o suficiente para que os países respeitassem todos os membros da Família Humana, pelos seus direitos inalienáveis, igualitários com proteção absoluta da vida, da liberdade, segurança, saúde e educação, se erguendo contra qualquer tratamento desumano, degradante e cruel ( como o das prisões brasileiras, por exemplo). Que me desculpem os críticos, mas entendo que faltou coragem a ONU, para inserir em seu contexto, que qualquer ato que violasse esses direitos inalienáveis em qualquer País do mundo, justificaria uma pronta e rápida intervenção por forças militares da própria entidade. Assim não teríamos, títeres, ditadores, prisões injustas, corrupções desenfreadas em qualquer parte do Globo terrestre e o mundo seria maravilhoso, nos exatos termos da letra daquela canção de Louis Armstrong ” What a Wonderful Word” ( Mundo Maravilhoso), uma das mais belas canções que o mundo conheceu, porque foi feita para ser cantada com o coração!
INICIA-SE UM NOVO DIA E UMA NOVA SEMANA, MAS NADA É NOVO!
Inicia-se um novo dia, lindo, maravilhoso, prenunciando uma bela semana, mas nós sabemos que o tempo é uma ficção que apesar disso paradoxalmente, nos envelhecem mas trás para nós, mais sabedoria, então temos a obrigação de cada dia sermos mais sábios. O tolo despreza a sabedoria e continua agindo como se ele fosse o dono de tudo e senhor do tempo, não pensa que aqui é apenas uma passagem. Temos que ter cuidado com tudo, principalmente com o que falamos, Aristóteles, o maior de todos os filósofos já dizia no século IV a.C., sobre o poder que as palavras têm. E isso se consuma definitivamente quando lemos em “Gênesis” que o princípio era o verbo, confirmando assim o poder das palavras. Dessa forma, percebemos que a palavra uma vez dita, terá os seus reflexos, é com ela que condenamos ou conseguimos absolver alguém, e é com ela que conseguimos a nossa salvação e a nossa perdição também. Por isso meu amigo, minha amiga, sejam sábios, digam palavras que enobrecem as pessoas, apenas, e não façam e não digam maldades, contra o seu semelhante ou contra você mesmo, porque o retorno e para conseguir boas novas depende apenas do que você faz e diz. Tenham, portanto, um ótimo início de semana! Pensem nisso!
Crise da Justiça não está na lei, mas na forma de gestão
Artigo publicado originalmente no jornal Folha de S.Paulo em 16 de novembro de 2013.
“Constituição nasceu do clamor popular”, diz especialista
O conjunto de normas promulgado em outubro de 1988 prevê direitos, trata de princípios e organiza a vida em sociedade, entre outras situações. Também chamado de Lei Maior e de Carta Magna, o texto define não apenas direitos, mas, também, obrigações. “Há 25 anos, a Constituição procura dizer isso a todos nós”, afirma o advogado e especialista em Direito Constitucional, Joel de Araújo. Efetividade é a palavra que ajuda a entender a aplicação prática da lei. Para muitos, não cumprir a Constituição faz dela uma norma vazia. Numa cena de “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, Emanuel, personagem que reencarna Jesus, se dirige à Mãe durante o julgamento das almas que estão para ser condenadas: “Se a senhora continuar intercedendo por tanta gente, o inferno vai parecer uma repartição pública: existe, mas não funciona”.
Joel de Araújo diz que a Constituição está um pouco distante desse paralelo, mas admite que algumas regras são de fato difíceis de encontrar aplicação prática. Nesta entrevista, ele fala da data e do significado do mandamento constitucional.