Inicia-se um novo dia, lindo, maravilhoso, prenunciando uma bela semana, mas nós sabemos que o tempo é uma ficção que apesar disso paradoxalmente, nos envelhecem mas trás para nós, mais sabedoria, então temos a obrigação de cada dia sermos mais sábios. O tolo despreza a sabedoria e continua agindo como se ele fosse o dono de tudo e senhor do tempo, não pensa que aqui é apenas uma passagem. Temos que ter cuidado com tudo, principalmente com o que falamos, Aristóteles, o maior de todos os filósofos já dizia no século IV a.C., sobre o poder que as palavras têm. E isso se consuma definitivamente quando lemos em “Gênesis” que o princípio era o verbo, confirmando assim o poder das palavras. Dessa forma, percebemos que a palavra uma vez dita, terá os seus reflexos, é com ela que condenamos ou conseguimos absolver alguém, e é com ela que conseguimos a nossa salvação e a nossa perdição também. Por isso meu amigo, minha amiga, sejam sábios, digam palavras que enobrecem as pessoas, apenas, e não façam e não digam maldades, contra o seu semelhante ou contra você mesmo, porque o retorno e para conseguir boas novas depende apenas do que você faz e diz. Tenham, portanto, um ótimo início de semana! Pensem nisso!
Autor: voxadm
Crise da Justiça não está na lei, mas na forma de gestão
Artigo publicado originalmente no jornal Folha de S.Paulo em 16 de novembro de 2013.
“Constituição nasceu do clamor popular”, diz especialista
O conjunto de normas promulgado em outubro de 1988 prevê direitos, trata de princípios e organiza a vida em sociedade, entre outras situações. Também chamado de Lei Maior e de Carta Magna, o texto define não apenas direitos, mas, também, obrigações. “Há 25 anos, a Constituição procura dizer isso a todos nós”, afirma o advogado e especialista em Direito Constitucional, Joel de Araújo. Efetividade é a palavra que ajuda a entender a aplicação prática da lei. Para muitos, não cumprir a Constituição faz dela uma norma vazia. Numa cena de “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, Emanuel, personagem que reencarna Jesus, se dirige à Mãe durante o julgamento das almas que estão para ser condenadas: “Se a senhora continuar intercedendo por tanta gente, o inferno vai parecer uma repartição pública: existe, mas não funciona”.
Joel de Araújo diz que a Constituição está um pouco distante desse paralelo, mas admite que algumas regras são de fato difíceis de encontrar aplicação prática. Nesta entrevista, ele fala da data e do significado do mandamento constitucional.
Professores!Amigos! Gente de verdade!
Vários são os adjetivos que podemos utilizar quando nos referimos aos nossos amigos, mas o que se usa com mais frequência é irmão. Realmente existem amigos que são valiosos, e estão ali ao seu lado em todos os momentos e em todas as horas pronto para te ajudar. Não buscam nada em troca, querem apenas participar de sua amizade. Essas pessoas valem ouro, porque amigo assim não é fácil de encontrar, e por isso mesmo são cantados em “prosa e verso” e em todos os idiomas, acho que no mundo inteiro é assim. Esses são os verdadeiros amigos, bem como diz aquela música do Milton Nascimento” Amigo é coisa prá se guardar…”.Mas existem também aqueles que são seus amigos, apenas por conveniência, ou seja acha que pode precisar de você, e caso isso aconteça irá atrás de você onde você estiver e cobrará de ti tudo o que precisar, porque afinal… Você é ou não é amigo dele! Então cara, vamos que estou precisando de você mais do que ninguém, afinal, lembra-te quando você chegava e ele te enchia de elogios e fazia questão de dizer quem você era e quem você foi. Com certeza, quem assim age não é amigo de verdade, não passa de “um pé no saco”. Mas pessoas assim também tem lá seus valores e vale a pena cultivá-los também, porque um dia você poderá de fato ajudá-los de verdade e sentir a gratidão de ter ajudado alguém. Triste é você não ter amigo algum, nem de verdade e nem aqueles para “puxar o seu saco”, não é à toa que se diz por aí que amigos são como presentes, alguns têm uma embalagem bonita, se equiparam aquelas sacolas de “lojas chiques”, não precisam de invólucros; enquanto outros são como aqueles presentes que ficaram perdidos no correio e ninguém foi buscar, e quando aparece alguém para apanhar, é fita durex que não acaba mais. Agora eu te pergunto, minha amiga, meu amigo, que tipo de amigo você é? Nasceu para servir ou para ser servido? Bem, sendo hoje o dia do Professor, eu quero dedicar a parte boa dessa “prosa” aos nossos amigos professores, à todos os professores indistintamente, porque sei da luta travada e da falta de reconhecimento, e quando saem às ruas para uma justa reivindicação, são recebidos na “base do porrete” e “a bala”, falam até que é de borracha, mas que tem uns sádicos no meio que utilizam balas de verdade, ah se têm… Mas me ponho a pensar, será que esses marmanjos que não enfrentam a “marginália” de verdade e agridem com barbárie um Professor desarmado, um dia não foram na escola? E então, se não tivessem tido um professor um dia, será que seriam aprovados no exame para entrar na força militar? Mestres, somente vocês serão capazes de decifrar esse enigma e continuar na difícil tarefa de formar seres humanos. Parabéns pelo seu adia, Professor amigo…. Porque sei que és de verdade!
Fotógrafo ganha na Justiça o direito de exibir fotos íntimas de vizinhos em Nova York
Uma decisão recente da Justiça norte-americana, favorável a um fotógrafo que retratou a intimidade de vizinhos a partir das janelas de suas casas e foi processado por dois deles, reacendeu o debate: o que deve prevalecer, liberdade de expressão ou direito à privacidade? Arne Svenson, 61, foi processado sob a alegação de invasão de privacidade e risco à segurança de crianças, mas ganhou o direito de exibir os retratos feitos em 2012 em Tribeca, no sul de Nova York. As constituições dos EUA e do Brasil colocam liberdade de expressão (artística, inclusive) e direito à privacidade (em nome da honra, intimidade e imagem) no mesmo patamar de importância. Quando esses dois direitos fundamentais entram em choque e um deve prevalecer, cabe à Justiça decidir. Em sentença proferida no mês passado, a juíza Eileen Rakower, da Suprema Corte de Nova York, disse o seguinte sobre a série “The Neighbors” (os vizinhos), de Svenson: “Arte é liberdade de expressão e, portanto, garantida pela Primeira Emenda [da Constituição dos EUA]. Os retratos de pessoas comuns deitadas, comendo ou escoradas na janela (sem o rosto visível) geraram controvérsia ao serem exibidos em duas galerias de Nova York. De acordo com as leis brasileiras, uma pessoa retratada sem consentimento pode ir à Justiça em busca da proibição da exibição do trabalho e de reparação financeira por danos morais e materiais. Mas o advogado Rodrigo Salinas, especialista em direito de propriedade intelectual e da personalidade, diz que grande parte desse tipo de ação visa o aspecto comercial (em busca de um quinhão dos ganhos dos artistas), e não o respeito à privacidade.