Vários são os adjetivos que podemos utilizar quando nos referimos aos nossos amigos, mas o que se usa com mais frequência é irmão. Realmente existem amigos que são valiosos, e estão ali ao seu lado em todos os momentos e em todas as horas pronto para te ajudar. Não buscam nada em troca, querem apenas participar de sua amizade. Essas pessoas valem ouro, porque amigo assim não é fácil de encontrar, e por isso mesmo são cantados em “prosa e verso” e em todos os idiomas, acho que no mundo inteiro é assim. Esses são os verdadeiros amigos, bem como diz aquela música do Milton Nascimento” Amigo é coisa prá se guardar…”.Mas existem também aqueles que são seus amigos, apenas por conveniência, ou seja acha que pode precisar de você, e caso isso aconteça irá atrás de você onde você estiver e cobrará de ti tudo o que precisar, porque afinal… Você é ou não é amigo dele! Então cara, vamos que estou precisando de você mais do que ninguém, afinal, lembra-te quando você chegava e ele te enchia de elogios e fazia questão de dizer quem você era e quem você foi. Com certeza, quem assim age não é amigo de verdade, não passa de “um pé no saco”. Mas pessoas assim também tem lá seus valores e vale a pena cultivá-los também, porque um dia você poderá de fato ajudá-los de verdade e sentir a gratidão de ter ajudado alguém. Triste é você não ter amigo algum, nem de verdade e nem aqueles para “puxar o seu saco”, não é à toa que se diz por aí que amigos são como presentes, alguns têm uma embalagem bonita, se equiparam aquelas sacolas de “lojas chiques”, não precisam de invólucros; enquanto outros são como aqueles presentes que ficaram perdidos no correio e ninguém foi buscar, e quando aparece alguém para apanhar, é fita durex que não acaba mais. Agora eu te pergunto, minha amiga, meu amigo, que tipo de amigo você é? Nasceu para servir ou para ser servido? Bem, sendo hoje o dia do Professor, eu quero dedicar a parte boa dessa “prosa” aos nossos amigos professores, à todos os professores indistintamente, porque sei da luta travada e da falta de reconhecimento, e quando saem às ruas para uma justa reivindicação, são recebidos na “base do porrete” e “a bala”, falam até que é de borracha, mas que tem uns sádicos no meio que utilizam balas de verdade, ah se têm… Mas me ponho a pensar, será que esses marmanjos que não enfrentam a “marginália” de verdade e agridem com barbárie um Professor desarmado, um dia não foram na escola? E então, se não tivessem tido um professor um dia, será que seriam aprovados no exame para entrar na força militar? Mestres, somente vocês serão capazes de decifrar esse enigma e continuar na difícil tarefa de formar seres humanos. Parabéns pelo seu adia, Professor amigo…. Porque sei que és de verdade!