Somos real e definitivamente um país indescritível, aprendi ao longo da vida que as grandes nações são conhecidas e reconhecidas pela história de seu povo escrita nas lutas travadas e nas conquistas que tiveram. Geralmente encontramos parte da história de cada um na própria Constituição Federal, como exemplos vamos citar os Estados Unidos da América, a Itália, a Grã Bretanha, até a própria China pode ser citada. Todas são nações que passaram por diversas dificuldades e souberam vencer as adversidades, mas então você diz: Mas a China é comunista e o seu povo vive em regime de escravidão. E eu respondo: ” Você têm certeza disso?” “Você esteve lá?”, “qual a certeza de que você não está sendo manipulado pelo “ouvir dizer”?”. E quanto aos outros países citados? Quem não conhece a luta da independência americana diante do jugo inglês, quando deixou de ser colônia para dominar o mundo? E a própria Inglaterra que escreveu sua Carta Maior diante de tantas adversidades, cuja atuação de seu povo jamais permitiu que o invencível Império Romano a dominasse? Sua luta na segunda guerra mundial, contra uma Alemanha poderosa que queria dominar o mundo? será que a diferença foram os estadistas que a dirigia, ou o povo aguerrido que soube ouvir seus lideres? Pois é minha gente, gostaria de saber qual é a nossa verdadeira história, na Carta Magna não está, porque a nossa Constituição Federal não passa de uma “colcha de retalho” trazendo um pouco do Direito Germânico, um pouco do Direito Inglês, um pouco do Direito Italiano e até do Direito Português, porém um direito puro, nosso, tupiniquim verdadeiramente não há. Mas algo me deixa muito feliz agora, é que o povo parece que começou a acordar e saiu às ruas enfrentando “cassetes e gás lacrimogêneo”, para reivindicar de forma justa, sem que fosse a reboque de qualquer partido político, e algumas coisas foram conseguidas. Acho que com esse grito das ruas, o gigante adormecido começou a acordar e é agora que percebo que nossa história, começará ser escrita de verdade, mas é a partir de agora. Viva a praça, viva a rua, viva o povo brasileiro, e que esse movimento não tenha fim, porque afinal, quem manda em nós somos nós mesmos…Até que enfim o povo descobriu e assim temos tudo para não sermos servos de ninguém mais, enfim somos únicos e vamos continuar nessa escrita colocando no concerto das nações a nossa verdadeira história. Valeu , portanto, o grito que veio das ruas, tenho fé!